terça-feira, 7 de outubro de 2008

um pequeno bate-papo filosófico...

Algumas idéias pertubam-me nesse momento.
Estou lendo, Metafísica do Amor e Metafísica da Morte, do filósofo alemão, Arthur Schopenhauer. Célebre! Excelente livro.
Um filósofo de vida intensa, melancólica, mas que infelizmente não seguiu a sua filosofia.
Ultimamente, essa leitura tem me levado à algum tipo de tristeza, angústia desproporcional à condição de vida que tenho.
Não tenho motivos para tristeza, mas são tantos os pensamentos que me assombram, que tenho vergonha de tê-los e dizê-los a alguém.
Queria poder arrancar-lhes de meu encéfalo e prendê-los em um baú e jogá-los no fundo do mar. São pensamentos destrutivos, monstruosos, de péssimo gosto.
Ao lado de todos esses pensamentos, caminham minhas dúvidas diárias a respeito de tudo: da vida, do amor...

Atualmente, algumas sombras, fantasmas e preocupações me assolam com questões que quero ouvir a resposta, mas, tem que ser a resposta que quero ouvir e não a que tem que ser dita.

Enquanto essa tormenta de razões e emoções não cessa, fico, a cada passo, mais atormentado e, também, aliviado por algumas coisas que sei e que são somente minhas.
Enquanto essa tormenta não passa, continuarei a amar você, meu Amor.
Só peço que não deixe a tormenta levar nossos barcos para longe da costa, para perderem-se, desbravando horizontes que, sabemos, nunca nos levarão à lugar nenhum.

Sou e sempre serei seu.

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