Eu estava sentado. Isso mesmo! Sentado! O que eu fazia é que não tinha importância.
Ops! Espere um momento! Até era importante sim, mas não para entrar nessa história, primeiro porque a importância que tinha era apenas biológica.
Voltando então, à história, estava lá eu, sentado, quando olhei para o lado direito e vi um pequeno sapo desenhado no piso (era um risco ou uma mancha, ornamentada com os cabelos que cairam no chão...), depois, olhei para o lado esquerdo e vi, ou pelo menos pensei ter visto, uma porção de aranhas juntas (outra vez, os cabelos faziam a festa!!!).
Enjoado de tantos insetos e animais em minha volta, resolvi olhar para frente. Foi quando eu realmente percebi que tudo isso era fruto da minha imaginação.
E exatamente nessa hora, pensei: é engraçado como usamos a palavra "era" para falar de coisas atuais ou que ainda existem, ou seja: nós, na maioria das vezes, não empregamos esse vocábulo da maneira correta.
Para alguns, essa palavrinha de três letras, significa saudades.
Foi a partir daí e de minhas viagens que percebi que tudo era não só fruto de minha imaginação, mas também das saudades que sinto de uma pessoa muito especial para mim: o meu amor (sim! ela que a conheci pelo orkut, depois conversei pelo MSN, depois em um sábado na faculdade... também a que me proporcionou a minha primeira vez em um teatro, que me levou ao Horto... e por aí vai a imensa lista de "milagres" que ela fez em minha vida!).
E por alguns minutos, fiquei ali, sentado, pensando nela, sentindo saudades dela.
O incrível, que foi apenas nessa hora que eu percebi que quanto mais eu pensava nela (e com uma intensidade!!!) a sua presença estava mais e mais comigo, e assim, tudo o que me afligia ia embora para atormentar a cabeça vazia de outra pessoa.
Finalmente aprendi (ou pelo menos percebi) que o meu amor não pode ser conjugado com o "era" e sim com o "é".
Amor, você é a Minha Princesa!
Amor, você é o Amor da minha Vida!
Te Amo! Te Adoro! Te Quero! Demais!
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