segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Dia inóspito

A chuva caia do lado de fora.
Eu, aqui, sentado, pensando e digitando palavras que me faziam cada vez mais pensar (e às vezes, eu odeio pensar!!!).
O meu computador faz um barulho que eu não aguento mais!
E tem um pernilongo no meu ouvido que não me deixa em paz.
Olho para o telefone e apenas observo-o, esperando tocar para eu poder atender e ouvir aquela voz doce, aveludada, gentil e amorosa. Mas nada! Nada se move! Apenas as minhas mãos que vão até as costas para coçar uma mordida de pernilongo. Filha da puta de pernilongo! Vai atormentar a mãe, porra!
Chega! Acho que vou dormir.
Passei o dia inteiro de cabelos desarrumados, de fios para o ar.
A barba coçando, fio a fio. Os meus pés descalços, sujos, pretos.
A bermuda de dormir já vai fazer aniversário. Acho que não a tiro há mais ou menos umas 24 horas .
E eu aqui... escrevendo esse texto e não sei nem o por quê!
Ah! Tchau! Vou embora. Voltar a fazer o que estava fazendo antes dos meus ossos reclamarem de dor: dormir!
Boa noite! Até amanhã!

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