Uma pequena poesia, composta no dia 19/10/2007, às 03:50h a.m.
Estava sem fazer nada, com uma puta dor de cabeça. Isso mesmo! Uma puta dor de cabeça.
Tenho sempre essas "enxaquecas" e sei muito bem o motivo, quando não são os motivos.
Sinto dor de cabeça quando fico muito tempo no sol, quando faz tempo que não como, quando forço meus olhos, quando estou stressado e cansado ou quando quando fico muito tempo na frente do computador. E nenhuma dessas opções aconteceram ultimamente. Então, quando nada disso acontece, a minha dor de cabeça só tem um motivo: literário, ou seja, preciso escrever alguma poesia boa (ou que pelo menos, eu ache boa). Daí, a dor passa.
Vamos ver se ela vai passar agora.
Essa poesia escrevi do nada, com frases sem sentidos e soltas.
Queria falar da tristeza no Rio de Janeiro, da justiça que não justa, mesmo tendo Cristo protegendo a cidade.
Espero que gostem.
Abraços e até!
BRAÇOS ABERTOS
Vi uma lágrima!
A lágrima que tarda,
mas raramente falha.
Eita lágrima arretada!
Leve. Cristalina. Precisa.
Tanto quanto a “nova” justiça!
Vi um choro! Um desabafo.
E acredite: ainda deu tempo
de ouvir um grito “meio” ardido.
Cada choro, desabafo e grito
vem e são de razões munidos.
Sejam estes, eternos ou finitos.
Vixe, Nossa Sinhora!
Tanta lágrima, meu deus!
E nem pra sinxugá, dá! Ai, ai...
Já vi lágrimas o suficiente,
mas ainda tenho fé em nossa gente.
Também, não era para menos:
Deus é brasileiro!
Já que Cristo é carioca
e está de braços abertos!
Braços abertos!
Acredite...
os braços estão abertos!
(Adams Alpes)
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